São 141 sociedades, maioritariamente de pequena e média dimensão; integram quase cinco mil pessoas - entre advogados, advogados-estagiários, consultores e outros colaboradores -; asseguram ou dão apoio à prestação de serviços jurídicos preferencialmente a empresas; estão sobretudo nas cidades de Lisboa e do Porto; e marcam presença, de forma directa ou em parceria, noutros 70 países. Esta é uma fotografia que serve de retrato ao mercado da advocacia portuguesa organizada em regime societário e que está espelhada neste In-Lex 2018.
O aumento de confiança dos investidores, sobretudo nas áreas do imobiliário e turismo, mas também no sector da indústria e das novas tecnologias, vai ajudar a consolidar a recuperação no investimento, particularmente estrangeiro. Essa é uma expectativa expressa na maior aposta que as sociedades de advogados listadas na edição de 2018 do anuário In-Lex, estão a fazer nas áreas de prática do Direito mais vocacionadas para uma economia em período de recuperação, depois de quase uma década de crise.
Não deixa de ser verdade que a diversificação dos mercados em que as sociedades de advogados portuguesas apostaram, através da internacionalização, prossegue de uma forma sustentada, através de um reforço da presença mesmo em países com economias mais avançadas, mas também nos mercados emergentes dos países asiáticos. Em particular, naquele que é assumidamente a segunda potência mundial no capítulo económico, a República Popular da China, que já disputa a nível de riqueza gerada a liderança com os Estados Unidos.
As firmas de advocacia que marcam presença neste In-Lex 2018 dão sinais de que uma das preocupações continua a ser a resposta às solicitações que lhes são colocadas pelos clientes, quer mediante as apostas nos mercados externos, quer nas áreas de prática de Direito que oferecem. ...In Anuário 2018
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