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O Retrato do Anuário 2016 02-02-2016
Fotografia "É um dado assente: a diversificação dos mercados em que as sociedades de advogados portuguesas apostaram, através da internacionalização, foi feita de forma sustentada e está a ter continuidade, através de um reforço da presença mesmo em países com economias mais avançadas. Esta foi uma estratégia de resposta à crise dos últimos anos e mostra que uma das preocupações dos “players” do sector consistiu em dar resposta às solicitações que lhes foram colocadas pelas empresas-clientes. Neste In-Lex 2016 essa realidade é bem visível, seja através da diversidade de apostas feitas nos mercados externos, das áreas de prática de Direito que oferecem, ou da forma como reforçaram as suas equipas.
Um universo superior a 3.300 advogados, dos quais cerca de 720 têm estatuto de sócio, 2.000 de associados e mais de 600 com estatuto de estagiários, integram o conjunto das 136 sociedades que marcam presença no anuário de 2016. Salvaguardando a diversidade da composição das firmas listadas no anuário, importa destacar o aumento do número médio de advogados por sociedade, em cerca de 9%, relativamente à edição do ano anterior, (24,8 advogados / sociedade versus 22,7 em 2015). Apesar de todas as categorias de carreira terem aumentado, a subida mais expressiva foi nos associados, seguida dos sócios e, por último, a categoria dos estagiários (com valores médios em linha com a passada edição). Os dados apesentados nesta edição permitem aferir a seguinte análise das equipas: 3.366 advogados, dos quais 22% têm estatuto de sócios, 59% estatuto de associados e 19% são advogados estagiários.
Em matéria de recursos humanos é possível afirmarmos que “nem só de advogados vivem as sociedades”. As firmas de advocacia representadas na presente edição do In-Lex colaboram ainda com 260 outros profissionais com formação jurídica ou outra, enquanto consultores, e dão emprego a mais de 1.100 profissionais de outros sectores, onde se incluem funcionários administrativos, pessoal técnico ligado aos recursos humanos ou à contabilidade, assim como especialistas nas áreas de marketing, comunicação empresarial ou tecnologias de informação. Esta é a realidade do sector: a aposta na profissionalização, com firmas de advocacia organizadas como empresas e focadas em prestar um melhor serviço aos clientes."...In Anuário 2016
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