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Artigo de Opinião ASAP 14-03-2024
Fotografia O ano de 2024 é de certezas sobre as incertezas do que poderá acontecer.
Para além das incertezas próprias de um novo ano, juntam-se as da situação internacional, com a guerra na Ucrânia a prolongar-se e a guerra no Médio Oriente com potencial de expansão, ambas com capacidade inflacionária pelo aumento dos preços da energia e transporte marítimo. 2024 ainda não deverá ser o ano da estabilização dos custos de produção, o que tem ocasionado perspetivas pouco animadoras para os principais mercados de Portugal, como Espanha ou Alemanha. Ainda no âmbito internacional, assiste-se a alguma incerteza sobre eleições importantes, como nos EUA.
Em Portugal, espera-nos um intenso ano eleitoral, com os Açores primeiro, depois das Legislativas nacionais, europeias e talvez ainda na Madeira. A tendência é a da cada vez maior ingovernabilidade, com a proliferação de partidos e a cada vez maior dificuldade em formar governos estáveis. Os ciclos eleitorais vão ficando mais curtos, com todas as consequências sobre as medidas a tomar e não permitindo visões estratégicas para Portugal. O tecido económico e produtivo tem de habituar-se a não depender dos governos, ganhando maior autonomia em relação aos ciclos eleitorais.
Felizmente, a situação macroeconómica apresenta-se mais favorável, com a dívida a descer e o PIB a crescer mais que a média europeia. O que permite ter esperança na manutenção do rating de Portugal em nível de investimento, potenciando maior atratividade de investidores internacionais.
No setor público verifica-se um conjunto de grandes projetos de infraestrutura, na ferrovia, portos, aeroportos, saúde e algumas privatizações de empresas públicas relevantes, que criam visibilidade internacional. No privado também há várias operações em perspetiva, a par de um conjunto de outras no segmento das PME , que se tornam importantes pelo fluxo de atividade que potenciam. ..In Anuário 2024
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