Os desafios colocados por um novo ordenamento geopolítico mundial em andamento acelerado, agora à boleia da nova administração dos Estados Unidos da América (EUA), prometem trazer novos desafios às empresas e aos mercados a nível internacional. Aos mesmos não escapam a União Europeia e, claro, Portugal, geografia tradicionalmente aliada dos norte-americanos, mas que na lógica da entourage política de Donald Trump é hoje apenas concorrente na ‘batalha’ global da economia.
Para a advocacia mais vocacionada para dar apoio às empresas, este será também um contexto desafiante, sobretudo tendo em conta que a atual conjuntura continua a ser marcada pela guerra na Ucrânia, três anos passados após a invasão pela Rússia, ou pelos confrontos no Médio Oriente, entre outros conflitos espalhados pelo mundo. Ainda assim, nem tudo são más notícias para este mercado setorial em 2025. A recuperação de áreas como a das fusões e aquisições [ver artigo sobre este tema nas páginas deste In-Lex] e a capacidade para atrair investimento estrangeiro são aspetos que dão alento e criam expetativas positivas.
Estamos, com grande probabilidade, a iniciar um capítulo novo pós globalização, em que as economias mais abertas e com mercados internos mais limitados, como é o caso de Portugal, serão afetadas, defende um player do setor da advocacia empresarial, citado pelo Jornal de Negócios. ..In Anuário 2025
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