Mesmo com as grandes incertezas que a atual conjuntura internacional acarreta, o mercado global do setor das fusões e aquisições (M&A, sigla da expressão inglesa ‘mergers and acquisitions’) deverá manter em 2025 a trajetória positiva seguida ao longo do ano passado. É nesse sentido que apontam as projeções dos principais atores internacionais ligados à banca de investimento, mas também os prognósticos das maiores consultoras especializadas neste ramo. Por cá, 2024 foi pouco produtivo para esta área de negócios, uma das mais lucrativas para o setor da advocacia organizada em regime societário. Contudo, os players do setor acreditam que o ano em curso será de retoma, à boleia das operações que vão envolver a TAP e o Novo Banco.
Portugal fechou o ano passado em contraciclo no setor do M&A, quando comparado com o mercado global, ao registar uma queda na ordem dos 46% no volume de transações contabilizadas, que totalizaram cerca de dois milhões de euros, segundo a consultora Bain & Company. A mesma fonte revelou também que a nível internacional as fusões e aquisições movimentaram cerca de 3,5 biliões de dólares (cerca de 3,37 biliões de euros ao câmbio atual), um crescimento anual na ordem dos 15%.
Já a nível europeu, de acordo com um estudo do Boston Consulting Group, o M&A cresceu 16%, com as principais operações a movimentarem 483 mil milhões de dólares (cerca de 465 mil milhões de euros). Isto, sobretudo devido às transações realizadas no Reino Unido e na França, já que o mercado alemão sofreu uma queda superior a 40% nas fusões e aquisições realizadas. ...In Anuário 2025
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