Os primeiros meses de 2022 coincidiram com um período de grande incerteza, decorrente, em particular, das dúvidas que se levantam, a nível global, sobre a evolução mais ou menos favorável da situação pandémica causada pela Covid-19, da inflação e da inevitável subida das taxas de juro, mas também dos braços de ferro de ordem geoestratégica que estão a travar-se na Europa, na América e na Ásia. Se incertezas não ajudam, não deixam de existir, ainda assim, ferramentas importantes que podem ajudar o País. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um dos exemplos.
Com uma economia aberta e muito exposta ao exterior, Portugal está, pelo já referido, muito à mercê da evolução que se verificar no quadro internacional. Pese embora os bons sinais de retoma económica e, por consequência, dos indicadores positivos que são dados pelo mercado da advocacia direcionada para dar apoio às empresas, a verdade é que tudo está dependente do que de bom e mau a conjuntura externa vier a oferecer.
Depois de uma contração tão pronunciada em 2020, devido à pandemia, este ano e o próximo são vistos como anos de crescimento acentuado para a economia portuguesa. Em 2021 já sentimos o efeito de uma conjuntura de elevada liquidez no mercado e de um ambiente favorável ao investimento. Não tanto pela inflação que, por cá, parece controlada, mas por arrasto de uma decisão de subida de juros tomada centralmente. ...In Anuário 2022
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