“A régua não engana: basta medir as lombadas dos volumes do Diário da República para avaliar o crescimento alucinante da produção legislativa nacional ao longo das últimas décadas. Longe de confirmarem a ideia do recuo do Estado contemporâneo, aqueles metros e metros de prateleiras (abençoadas versões digitais…) exprimem, em larga medida, a vertigem reguladora dos poderes públicos, a tentativa sôfrega de enquadrar normativamente todos os espaços da existência humana e mais: a tentativa de o fazer em termos rigorosos e perfeitos, mesmo que isso implique infindáveis correcções, expressas noutras tantas alterações legislativas.”…Artigo de opinião de Luís Fábrica – Director da Escola de Direito da Faculdade de Direito da Universidade Católica – in Anuário 2008”
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