As projecções de evolução da economia já avançadas para o próximo ano criam expectativas positivas para o desempenho das empresas nacionais e para a atracção de investimento externo. Os players do mercado português da prestação de serviços jurídicos acompanham o sentimento dos clientes, num ano que deverá continuar a ser marcado pela forte actividade das áreas de imobiliário, turismo e fusões e aquisições.
Em 2018, de acordo com as estimativas do Governo inscritas no Orçamento do Estado, a economia deverá crescer 2,2%, em termos reais, o défice público deverá descer para 1%, enquanto o rácio da dívida pública face ao PIB deverá baixar para 123,5%. São projecções optimistas, consideram alguns playeres do mercado da advocacia mais vocacionada para o apoio às empresas, mas que podem jogar a favor do país, sobretudo se conjugadas com alguns factores externos.
O aumento de confiança dos investidores, alicerçado no ‘rating’ positivo das agências de notação, vai ajudar a consolidar a recuperação no investimento, e os investidores estrangeiros vão continuar a ver o mercado português como um mercado de oportunidades, admitem alguns responsáveis de sociedades de advogados do mercado nacional.
A expectativa é de que 2018 continue a ser um ano de crescimento para o mercado português da prestação de serviços jurídicos. O “pipeline de trabalho” que algumas sociedades de advogados têm para o ano em curso, mas também a forte actividade que, no início do ano, registaram áreas como o imobiliário, sobretudo com grandes operações no sector das grandes superfícies comerciais, são exemplos práticos de uma expectativa positiva que está a transformar-se em realidade. O imobiliário e o turismo continuarão a ser, de resto, áreas que ao longo do ano poderão atrair investimento. Em particular, por parte de agentes externos. ...In Anuário 2018
|